terça-feira, 7 de junho de 2011

Os dois lados

Vejo dois países em uma só cidade De um lado a ignorância, vestida de sonhos e esperanças
Dançando de baixo de ilusões
Tentando contrariar de decepções.
Do outro, a vaidade em nobres traços de sutileza carregando a sutil bondade.
Horas fosse verdade!
Se não vestissem imagináveis trajes
Com seus olhos vistosos
Barrigas pesadas
E gozando de suas cenas de tv
Fingindo não percebe a putrificaçao de seu cuspe, com vestígio de champanhe importada
Empenando o nariz
Dirigindo seus carros importados
Passeando em seus mundos encantados
Pintando sorrisos comprados
Deixando a marca do salto no asfalto
E na janela ao lado, o cheiro que exala
Da esburacada pista, forma sinfonias de contraltos
Que cantam sem voz
Pois a força não estava no prato.

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