segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Inútil guerra

Depois daquela guerra
Em que os homens não se achavam iguais
Cruzes pediam paz
E vítimas coloriam os jornais
Eu já não me achava mais.
E naquele estranho dia que metal chovia
Provocando singela sepsia
Quase me esquecia da perversa mão fria
Que engatilhou a hemorragia.
E ali se presenciou o ecoar da dor
Era negro o sol, quando o galo cantou
E as flores caiam
Árvores nem frutos mais tinham...
E a terra secou
Como os embriões nos ventres torturados.
Egocêntricas armas
Egocêntricas falhas
Deixem morrer o poder
Deixem o ser viver.

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