sábado, 16 de agosto de 2008

Delírios

Alma embalsamada em rancores
ciência que não decifra as piores dores
filosofias a pairarem, enraízam-se, são derubadas e voltam a voar
solturas, pontos tentando se ligar
conexões que aproximam a fazem distanciar
e acerteza onde esta?
Certeza, delírios que tentamos explicar
em cada pouco do povo um tanto de louco.
desenhos sem nexo
diâmetros incompletos
paisagem do subconciente para labirintos que curvam cabeças, quando estacionadas em qualquer lugar.
A cada qual uma estrada e o nome na lápide é sempre a última parada
descanso da tormentosa corrida de atletas
a fuga de uma jaula enferrujada
apertada, sufocante, cheia de moribundos.
A sempre uma viúva, que acabará de enterrar o marido e empreguinada em tuas vestes com o cheiro do mistério, da a luz a um poeta.
Ah... o poeta é filho do choro!
camalião que tanto muda que as vezes esquece que já mudou.
Poesias são células, sem elas morreriamos!
concretizaçao do abstrato que somos
das cores que criamos para clarear o que acreditamos
porque sempre vagamos...
e as linhas que os poetas preenchem
São somente poemas que somos.

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