sábado, 16 de agosto de 2008

Reencontro

Naquela simples tarde de domingo você surgiu tornando-a singular
E pude ver o que os nobres acham já ter presenciado: A suprema riqueza
Que me cumprimentousentando-se ao meu lado com o olhar acanhados.
Esmera tarde Que descrevera da forma mais singela Aquele semblante de paisagens intrépidasPor tanta beleza.
Graciosidade que desafiou os mais nobres monumentos
Que a partir daquele momento tornou-se frívolos e sem argumentos.
Possuía a habitante doçura que luzia o dia
E despertou meus desalentos Fazendo-me subitamente convalescer, Pena que naquele momento que teus olhos fitaram os meus, roubando algo de mim que já há muito tempo era seu, o universo não poderia ser anestesiado da ânsia de prosseguir
E contentei-me a míseros instantes perto de ti.
Naquela tarde, em que as cenas em minha volta tornaram-se preto e branco, por tão pouca importância, você reluzia como pedras preciosas em abundância.
Me fez lembrar de inexistentes lembranças
E sentir falta do que nunca fez presença
E anunciava-se ali, naquele pobre estúdio, em que nossas vozes ficaram gravadas, o reencontro de velhas almas.

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