sábado, 16 de agosto de 2008

Impiedade

Quem dita impiedade e brutalidade no verde que repare, planta a constante evidencia da futura inexistência.
Planta e... nada colhe!
Se essa queimada não lhe sufoca, homem armado de irracionalidade, é porque a muito já não sente o perfume que nos foi presenteado pelo verde fotossintetizante.
E se este fogo não lhe atiça o refletir
Perdoe-me sinceridade, mas talvez seja inapto a exercer suas funções cerebrais em total normalidade.
Uso essas linha para matar a morte da vida
Você usa sua ganância brutal e banal para matar a vida.
E quem é você para sacrificar-me ao teu Deus do ouro
Abafando-me ao sol sufocante de 40, da revolta do meu verde
Quem é você que desequilibra o meu meio
Transforma o belo em feio...
Feio paraíso artificial
Poluído
Condicional.
Porque não preservamos nossas mascaras de oxigênio?
E se continuares, será que existência minha prevalecerá daqui a mais uns poucos anos de sua burrice, para que lhe indague: quanto custará as mascaras de oxigênio?

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